segunda-feira, 27 de setembro de 2010

23 anos de existência e 3 meses de vida

Quanto tempo leva para que tenhamos a certeza do amor?
Foi essa pergunta que me fiz, quando resolvi usar a frase ‘eu te amo’ em um domingo de tarde olhando nos olhos da minha namorada. E na mesma hora me respondi: “Não precisa de tempo, precisa de intensidade e sinceridade.”
Nunca levei tão pouco tempo para sentir que poderia ignorar meu orgulho, e me arriscar a dizer essa tão temida frase. EU TE AMO. Olha só, é uma frase, uma frase que nos enche de esperanças, de incertezas e principalmente de felicidade. Quem não gosta de escutar um sonoro EU TE AMO, também não gosta muito de falar. Mas o problema maior são aqueles que gostam de escutar e de falar que ama, mas não sente e só fala por falar. Digo isso por que já fui assim. Amar envolve riscos, e eu não estava disposto a assumir riscos, não sabia ao certo o que era o amor. A verdade é que não sei o que é o amor até hoje, talvez ninguém saiba.
Mesmo assim as pessoas se amam, se entregam, se edificam e buscam um futuro ao lado da pessoa certa. Eu não acreditava que existia apenas uma pessoa no mundo para mim, que uma só mulher seria a ‘escolhida’ para ficar para sempre comigo. Mas ao pensar que ela me faz ser um homem muito melhor, sinto que só ela fez, faz e fará isso comigo.
Às vezes olho para o lado e vejo que ela está me apoiando, que ela está me guiando e segurando na minha mão. Vejo que há um caminho a nossa frente, e que esse caminho é muito mais difícil ao lado dela, porém sei que valerá muito mais a pena. Há um ditado que diz: “Quanto maior a dificuldade, maior será a glória”. E com ela sei que tenho muito mais forças para seguir em frente.

Resumindo: Fiz ontem 3 MESES de namoro e já posso dizer que sou uma pessoa muito melhor do que fui em 23 anos. Minha namorada me faz FELIZ. E meu caminho, eu encontrei quando eu olhei para o lado e vi que ela estava a me apoiar, e vice-e-versa.
Então só pra constatar. EU TE AMO ISADORA (CHEIRO)
Não precisamos de determinado tempo para amar, só precisamos de uma razão e de DEUS.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Simplicidade e liberdade


Para esse primeiro post, devo dizer que não sei ao certo sobre o que escrever.
Sempre fui de divagar sobre minhas idéias, sobre meus ideais e minha vida. Engraçado é que ultimamente tenho voltado a minhas origens, porém minhas idéias estão um pouco atrofiadas. Às vezes penso que meu cérebro perdeu um pouco da sua força, mas não é nada que eu não possa fortificá-lo.
Quando me lembro dos meus 19 anos, onde eu sabia o que falar, tinha facilidade com conhecimentos gerais e onde não me perdia nas minhas idéias, sinto um pouco de medo de chegar aos 50 sem cultura, sem força de raciocínio e sem criatividade intelectual.
Certa vez indo para o trabalho, estava passando por uma rua, onde havia uma parede pichada com o seguinte dizer: TENHO MEDO DO MESMO! Escrevi um texto que futuramente espero partilhá-lo com vocês. Mas isso deixarei para outro momento. Enfim, essa pequena frase me fez mudar meu pensamento sobre o mundo. Mudei por mim e pelas pessoas que estavam ao meu redor. E sinceramente mudei para melhor.
Como podemos pensar que nossa vida é sempre a mesma coisa, se a culpa é nossa por não desenvolver a sensibilidade de ver as coisas simples da vida, ou ao menos ter olhos como a de uma criança que usa a imaginação para transformar algo sem valor para a maior aventura de suas vidas? Vi uma frase no PC da minha namorada, que diz: “Você não tem uma alma. Você é uma alma. Você tem um corpo.”
Isso me deixou um tanto pensativo sobre o TER MEDO DO MESMO. Como posso ter medo do mesmo, se sou uma alma? Eu mesmo posso responder. Falta-nos CRIATIVIDADE.
Isso é muito sério, olhamos para nossos umbigos, vivemos para sustentar o que temos, e não aquilo que somos, buscamos simplesmente existir ao invés de viver, olhamos as coisas do mundo de um modo profissional e não de forma humana. Devemos olhar para aquilo que tem valor em nossas vidas e mostrar para nós mesmos que um simples bilhete faz a diferença, que o pôr do sol é variado, que os dias não são os mesmos, que a Lua está sempre ali, que enquanto lemos algo alguém está se apaixonando, entre muitas coisas que o mundo traz de diferente.
Que tal olharmos na simplicidade, olharmos as nuvens e seus desenhos, parar para ver as estrelas ou ajudar a quem necessita? Seja o que for, se você está cansado porque não deixar a sua alma se reconhecer, que tal buscar quebrar barreiras que nossas rotinas nos impõem e buscar ser aquilo que realmente somos: LIVRES!