segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Simplicidade e liberdade


Para esse primeiro post, devo dizer que não sei ao certo sobre o que escrever.
Sempre fui de divagar sobre minhas idéias, sobre meus ideais e minha vida. Engraçado é que ultimamente tenho voltado a minhas origens, porém minhas idéias estão um pouco atrofiadas. Às vezes penso que meu cérebro perdeu um pouco da sua força, mas não é nada que eu não possa fortificá-lo.
Quando me lembro dos meus 19 anos, onde eu sabia o que falar, tinha facilidade com conhecimentos gerais e onde não me perdia nas minhas idéias, sinto um pouco de medo de chegar aos 50 sem cultura, sem força de raciocínio e sem criatividade intelectual.
Certa vez indo para o trabalho, estava passando por uma rua, onde havia uma parede pichada com o seguinte dizer: TENHO MEDO DO MESMO! Escrevi um texto que futuramente espero partilhá-lo com vocês. Mas isso deixarei para outro momento. Enfim, essa pequena frase me fez mudar meu pensamento sobre o mundo. Mudei por mim e pelas pessoas que estavam ao meu redor. E sinceramente mudei para melhor.
Como podemos pensar que nossa vida é sempre a mesma coisa, se a culpa é nossa por não desenvolver a sensibilidade de ver as coisas simples da vida, ou ao menos ter olhos como a de uma criança que usa a imaginação para transformar algo sem valor para a maior aventura de suas vidas? Vi uma frase no PC da minha namorada, que diz: “Você não tem uma alma. Você é uma alma. Você tem um corpo.”
Isso me deixou um tanto pensativo sobre o TER MEDO DO MESMO. Como posso ter medo do mesmo, se sou uma alma? Eu mesmo posso responder. Falta-nos CRIATIVIDADE.
Isso é muito sério, olhamos para nossos umbigos, vivemos para sustentar o que temos, e não aquilo que somos, buscamos simplesmente existir ao invés de viver, olhamos as coisas do mundo de um modo profissional e não de forma humana. Devemos olhar para aquilo que tem valor em nossas vidas e mostrar para nós mesmos que um simples bilhete faz a diferença, que o pôr do sol é variado, que os dias não são os mesmos, que a Lua está sempre ali, que enquanto lemos algo alguém está se apaixonando, entre muitas coisas que o mundo traz de diferente.
Que tal olharmos na simplicidade, olharmos as nuvens e seus desenhos, parar para ver as estrelas ou ajudar a quem necessita? Seja o que for, se você está cansado porque não deixar a sua alma se reconhecer, que tal buscar quebrar barreiras que nossas rotinas nos impõem e buscar ser aquilo que realmente somos: LIVRES!

3 comentários:

  1. nem falou que ama a namorada..mas tudo bem! o post ficou muito bom cheiro. Te amo!

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  2. Allan gostei muito lembrei mto de vc no Acampamento e consegui fazer um link entre o texto e aqueles momentos... minha mãe leu e gostou muito... porque não publica como crônica?
    Bjus

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  3. Hello... li tudo ta? E achei muito bom... embora nossos pensamentos nao combinem em muitas coisas, o post ficou muito bom...
    E ah... Faltou voce no acampamento...
    quem sabe o dia que vc aprender um pouco sobre "dar uma segunda chance às pessoas e a si mesmo" vc nao viva um final de semana maravilhoso como eu vivi...
    quem sabe...

    beijo

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